Filosofos gregos
“Só sei que nada sei.”
Sócrates foi general do exército grego e obteve vitória na Guerra do Peloponeso, mas com idade avançada dedicou-se à filosofia combatendo “filósofos de aluguel” chamados sofistas que eram usados para tirar vantagem na plenária da democracia grega.
Tinha a profissão de escultor, mas raramente nela trabalhou. Preferia moldar ideias abstratas, em vez de afeiçoar estátuas concretas. Sua maior ambição era ser não somente um mestre, mas um benfeitor da humanidade. Seu coração era tão grande quanto seu pensamento. Desejava ver a justiça social estabelecida em todo o mundo.
Seu método chama-se maiêutica e buscava levar seus interlocutores a encontrar respostas por meio da reflexão, trazendo à luz o que se encontrava latente em suas almas.
Não se deteve em assuntos da natureza como os sofistas se aprofundando nos problemas humanos, principalmente o que versava sobre ética e moral.
Acusado de corromper a juventude através do exercício do pensamento, levando os jovens a libertarem-se de crenças pré-estabelecidas (Sócrates não acreditava nos deuses à maneira como a sociedade pregava) foi preso e condenado a beber de um veneno.
Platão (428a.C – 348a.C)
"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer; o tolo, porque tem que dizer alguma coisa"
Filósofo grego, aos vinte anos conheceu Sócrates com quem conviveu durante oito anos, iniciando-se na filosofia.
Sua obra consiste de 28 “diálogos” entre eles: “Menexeno”, ”Ménon”, “Ëutidemo”, ”O banquete”, ”Fedon”, ”O Sofista”, "As Leis”.
Sua filosofia baseava-se na vaidade das coisas e na importância das ideias. As coisas desaparecem, as ideias ficam. As coisas desfazem-se em pó; as ideias permanecem. As coisas, em suma, são mortais, as ideias são eternas. "O mundo em que vivemos, dizia ele, não é senão uma prisão, escura cela em que nada mais podemos ver e ouvir senão fracos esboços de belas imagens. É como se estivéssemos acorrentados numa caverna, onde podemos