FILOSOFOS DA DIFERENÇA
FILÓSOFOS DA DIFERENÇA:
FOUCAULT, DELEUZE E DERRIDA
O texto “Filósofos da diferença” faz uma breve exposição dos pensamentos de três grandes nomes da filosofia identificados como representantes da crítica à razão iluminista. Contemporâneos, eles ousaram questionar as bases da sociedade moderna através críticas contundentes à racionalização da civilização ocidental.
A contemporaneidade é marcada pela “crise da razão” como fundamento da modernidade. Já no século XIX, filósofos como Friedrich Nietzsche criticaram a filosofia da modernidade, fundada na razão iluminista. Os valores universais, as grandes utopias redentoras, que levariam a humanidade a um progressivo aperfeiçoamento, estariam superados.
A crise da razão torna-se uma crise da própria civilização, pois as bases destas estão construídas sobre aquela. A organização da sociedade, o Estado Moderno, a ciência e até mesmo a própria filosofia possuem fundamentação racional. Da crítica da razão pouco resta para um recomeço, pois a modernidade parecia o único caminho possível para a humanidade.
Em meio a esta crise surgem os chamados filósofos da diferença, que mesmo não apresentando um novo caminho a ser seguido, põem luz sobre as contradições de uma civilização “logocêntrica”, que levaram a humanidade a uma desilusão com a modernidade. Michel Foucault, Gilles Deleuse e Jacques Derrida são grandes nomes da filosofia que rompem com os valores universais da modernidade e da própria filosofia. Tais valores teriam se tornado “as amarras do pensamento” dificultando qualquer forma de criatividade fora do modelo estabelecido.
Foucault, autor de grandes obras como Arqueologia do Poder e Vigiar e Punir, se propõe a identificar e desatar essas amarras. Em sua genealogia, ele enfrenta o desafio de estudar as relações de poder nas suas mais diversas possibilidades. Para ele em toda relação humana há um exercício de poder. É nas relações de poder que se constrói os