Filosofo soren kierkegaard
Toda obra de Kierkegaard é a pura expressão de sua própria vida. Seu pensamento surgiu da luta de consciência perante sua condição de existir. A condição absoluta de sua filosofia, e até a única razão de seu viver, estava na relação estreita entre existir como pessoa e a consciência desse existir. Foi, na verdade, o primeiro representante da filosofia existencial e o primeiro a se preocupar em compreender a existência.
Kierkegaard defendia a idéia de que existe uma verdade subjetiva: “uma verdade que seja pra mim encontrar uma idéia pela qual eu possa viver ou morrer” (1974). Sua religião – luterana – se opunha a esta concepção. Tornou-se um filósofo solitário por não conseguir se adaptar às idéias religiosas então impostas, assim como pela angústia do pecado e da sensualidade que o invadiam na época.
Biografia
Victor Eremita, Johannes de Silentio, Constantin Constantio, Hilarius Bogbinder, Anti-Climacus. Por trás desses pseudônimos curiosos escondeu-se o grande filósofo Soren Kierkegaard. Conhecido por levar uma vida solitária e isolada, Soren Kierkegaard foi um dos fundadores da filosofia existencialista.
Filho de um próspero comerciante e de uma empregada doméstica, Kierkegaard recebeu desde cedo formação religiosa luterana. Em 1830, ingressou no curso de teologia e filosofia da Universidade de Copenhague, interrompido com a morte de seu pai, em 1838.
Antes, em 1837, conheceu Regine Olsen, com quem viveu uma história fabulosa. Logo após tê-la pedido em casamento, Kierkegaard desistiu de casar-se. Para justificar o rompimento, elaborou um complexo conjunto de razões, que incluíam suas crises depressivas e um histórico familiar de infortúnios e desgraças.
Com o pretenso objetivo de salvar a reputação de Regine, fez com que parecesse à sociedade ter sido ela a romper o noivado. Fugiu então para Berlim, na Alemanha, onde passou seis meses.
Descobriu mais tarde que Regine casara-se com o alto funcionário Johan Frederik Schlegel, mais tarde