Filosofo cicero
Túlio Cícero - considerado o primeiro romano que chegou aos principais postos do governo com base na sua eloquência, e ao mérito com exerceu as suas funções de magistrado civil - nasceu em Arpino em 106 a.C. em uma antiga família da classe do campo eqüestre. Após ter aprendido na escola pública e ter chegado à maioridade, passando a vestir a toga virilis, foi entregue aos cuidados do célebre senador e jurista romano Múcio Cévola que o pôs a par das leis e das instituições políticas de Roma.
Querendo manter-se neutro na feroz luta política da época tentou agradar aos dois campos, sem conseguir agradar a nenhum deles. Mas manteve-se sempre mais perto de Pompeu, e do partido senatorial, do que de César, e do partido popular, e de facto acabou por se decidir, mas muito timidamente, pelo campo senatorial. Após a batalha de Farsalia (48 a.C.), e a consequente fuga de Pompeu, bem como de sua morte no Egipto, Cícero recusou-se a comandar tropas e regressou a Roma, governada por Antônio enquanto representante pessoal de César. Cícero passou então a dedicar-se integralmente à filosofia e à literatura, sendo desta época o tratado De Republica.
Desde jovem cultivou interesse pela Filosofia. Estudou em Atenas onde travou grande conhecimento com os ensinamentos de seus antecessores. Abraçou a vida pública e demonstrou grande competência, sobretudo na oratória forense e política.
Cícero ocupou a posição de senador e chegou a ser figura proeminente da política romana, porém a perseguição política que sofreu com a política despótica de Júlio César o afastou do centro político romano, o que o levou a buscar a filosofia, sobretudo no exílio. É SUA OBRA
Esse período de meditação e reclusão lhe permitiu deixar como legado um conjunto de obras sobre assuntos diversos, confirmando o ecletismo do pensador. São elas, Sobre os Fins, Controvérsias Tusculanas e Sobre os Deveres – versam sobre problemas éticos; Os Tópicos e Os Académicos - abordam questões lógicas; A Natureza dos