Filosofias de platão no séc xxi
Platão era um defensor do saber, ou seja, defendia que o homem devia desenvolver a ciência, o conhecimento para transformar a vida e com isso, certamente, a sociedade, em detrimento da crença absoluta nos deuses e nas suas possíveis interferências na vida humana. O filósofo de Atenas pensava, também, que os belos discursos dos políticos feitos para convencer os cidadãos, transformava a cidade de Atenas em uma caverna em que as pessoas ignoravam a verdade sobre as coisas. Platão havia apreendido este saber junto a seu mestre, Sócrates, o primeiro a "ensinar" aos jovens da sociedade grega estas ideias. Sócrates fora condenado à morte por isso. Platão ficou extremamente revoltado com esta condenação e morte de seu mestre, fez um discurso na forma de alegoria para criticar de maneira atroz à sociedade grega da época, mas que, sem dúvidas, pode servir nos dias de hoje para nós refletirmos em torno das nossas vidas e sociedades e suas "bitolas". A ideia de Platão permanece até hoje porque é uma verdade, onde o mundo físico parece real, mas, se interage com as ideias de pensamento, tornando as coisas relativas de acordo com o que pensamos delas. Estamos quase todos presos em falsas necessidades, trabalhando como escravos, só que por opção. Acontece que reconhecer que a nossa realidade está toda manipulada, exige muito trabalho. Olhar para o mundo com "senso crítico" é destruir nossa realidade e ter que aprender a conviver com um mundo que não conhecemos, e onde se está totalmente sozinho. Mas, se com medo de permanecer sozinho você voltar, não poderá convencer ninguém a ter o trabalho que você teve. Se soltar das amarras que você, que desde o início foi marionete sempre se prendeu, e ter liberdade para controlar seus movimentos é assustador, por que ninguém nunca te contou como fazer isso. A partir daí, você terá que decidir o que é certo, o que é real, só que, sem ter quem te acompanhe, sem ter parâmetros para te ajudar. Acho que é companhia