Filosofia
Podemos realizar um paralelo entre a escultura de Auguste Rodin, O Pensador, e as dificuldades de implementar a Filosofia da Educação no currículo escolar em nossos dias atuais. A escultura de um homem nu pensativo é a composição de outra peça de escultura de Rodin, Porta do Inferno. O que esse Pensador veria sentado nas portas de nossas escolas e colégios? O que meditaria o que raciocinaria, o que filosofaria esse Pensador para nossos parâmetros educacionais?
Em Filosofia, o pensamento deve ser argumentativo, questionador, com meditação profunda. Contudo há muitas dificuldades para se lecionar ou ainda fixar essa disciplina em nossos conteúdos, pois algumas há incapacidade de interpretar os textos filosóficos, e esses textos por sua vez demonstram que não há respostas concretas, os resultados são consensuais. A filosofia se dedica ao constante questionamento, é especulativo, trata com problemas que ninguém sabe resolver, problematiza a ética, é um conjunto de problemas, teorias e argumentos. Por esse motivo e por essa ausência de resultados substanciais há desconforto para que se possa ensinar filosofia e assim se levantam questionamentos sobre a relevância da disciplina e o que há exatamente deve ser ensinado? O que é a filosofia? São apenas hipóteses sociológicas, psicológicas, biológicas ou científicas...
Contudo a filosofia depende exclusivamente de informação fornecida pelas outras disciplinas, não se ocupa de conceitos e da percepção que cada um pensa em ser a realidade, ou da própria realidade, os problemas podem ser reais ou ilusórios. Por esse motivo utilizamos a nomenclatura “teoria”, “perspectiva”, ou “tese”, que significa falar das ideias que os filósofos defendem e que cada qual diferencia ou formulam os argumentos utilizados. O ponto central da atividade filosófica é a argumentação. Os argumentos sustentam as teorias. O mesmo acontece na área científica, histórica ou