Filosofia
Patrística (I d.C – VII d.C) [editar]
É um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos (João e Paulo) e dos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé cristã, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”.
Os nomes mais salientes desse período são os de Justino Mártir, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa. Eles representam a primeira tentativa de harmonizar determinados princípios da Filosofia grega (particularmente do Epicurismo, do Estoicismo e do pensamento de Platão) com a doutrina cristã. (...). Eles não só estavam envolvidos com a tradição cultural helênica como também conviviam com filósofos estóicos, epicuristas, peripatéticos (sofistas), pitagóricos e neoplatônicos. E não só conviviam, como também foram educados nesse ambiente multiforme da Filosofia grega ainda antes de suas conversões" (SPINELLI, Miguel. Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na época da expansão do Cristianismo – Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 5).
Filosofia Medieval (VIII d.C – XIV d.C) [editar]
Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatônismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia.