Filosofia
Este trabalho tem como finalidade a construção de um trabalho textual do diálogo de Platão, SOFISTA; cujo material ou livro utilizado para leitura compõe a coleção pensadores, 1972, Ed. Abril Cultural; método usado: leitura atenta e criação a partir de ideias principais de cada capítulo, além de embasamento em outras leituras, com a mesma temática, cuja referência se encontra no final deste trabalho. A palavra sofista deriva do grego sophistés, com o sentido original de habilidade específica em algum setor, ou homem que detém um determinado saber (do grego sóphos, «saber, sabedoria»), era por tanto um elogio, cujo sentido será banalizado tempos após com outros grandes filósofos (Platão, Xenofonte e Aristóteles...) mantendo o significado conhecido hoje: “falso argumento”. A sofística ocorreu nos últimos cinquenta anos do século V a.C., na Grécia Antiga, não se configura como uma doutrina, mas antes como uma forma de ensinar, eles se definiam como: especialistas do saber ou técnicos, não professores; vendiam ensinamentos práticos de filosofia, levando em consideração os interesses dos alunos e a situação financeira. Platão os intitula como “mercenários do saber”. Transmitindo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários. A partir dessas concepções, não haveria uma verdade única, absoluta. Tudo seria relativo ao homem, ao momento, a um conjunto de fatores e circunstâncias. E foi devido a essas características que a palavra sofismo ganhou o sentido de impostor, o fabricante de uma realidade fictícia, perdendo o sentido Etimologicamente, do termo sofista que significa sábio
Os mais conhecidos sofistas da época são: Protágoras de Abdera de 440 a.C, Górgias de Leôncio 420 a.C., Pródico de Ceos e Hippias de Elis. Outros sofistas de destaque foram Cálicles, Crítias e Antifonte. Quanto ao Diálogo (O Sofista de