Filosofia
A luta pelos territórios, a definição de fronteiras, ou a simples necessidade de soberania foram e continuam a ser razões de conflito, divergências e intolerâncias entre os Estados, nos planos político, económico, religioso, étnico e militar.
Analisando a história das civilizações, o que se tem visto é a pred44ominância de conflitos, em detrimento da Paz, que nunca conseguiu ser duradoura, com guerras iniciadas em nome de princípios duvidosos, como a necessidade de aumentar a segurança de um ou outro Estado, para ampliar domínios, ou, simplesmente, para alguém se apoderar das riquezas de outrem.
Os países que modificam o mundo têm usado os seus poderes para fazer valer os seus interesses.
As grandes potências têm como prioridade as suas necessidades individuais, renunciando as vontades coletivas, obrigando os outros a viver a Paz por elas impostas.
Isto leva a um círculo vicioso: um Estado, ao armar-se e modernizar as suas Forças Armadas, faz com que os seus principais concorrentes também o façam, sempre com a desculpa da defesa nacional.
Este cenário, altamente competitivo, caracterizado por disputas cada vez mais acesas, é pensado de modo a beneficiar as grande potências, que ditam o futuro do mundo, de acordo com o que pensam ser certo ou errado, e esquecendo as questões de justiça e bem comum.