FILOSOFIA
CURSO DE BACHARELADO EM ARTES
Mateus William Tomaz Gebien
Filosofia da Caixa Preta
Niterói/RJ
2015
Mateus William Tomaz Gebien
Filosofia da Caixa Preta
Resenha apresentada para a disciplina Conformações Através de Meios Tecnológicos, no curso de Artes, da Universidade Federal Fluminense - UFF.
Prof. Viviane Matesco
Niterói/RJ
2015
RESENHA GEBIEN, Mateus William Tomaz. Filosofia da Caixa Preta.
Velén Flusser faz uma mediação entre o homem e a realidade. Em “Filosofia da Caixa Preta” o autor mostra que não temos acesso direto ao ambiente, pois o ser necessita da mediação da imagem para conseguir alcançar o ambiente. O livro começa definindo imagens tradicionais e técnicas, apontando o que tínhamos antes da escrita (a imagem tradicional), que tem como propósito representar o mundo, imaginando-o, enquanto a imagem técnica são as captadas por aparelhos, sendo uma evolução no modo de ver e interpretar a mesma pois tal imagem representa novos conceitos em relação ao mundo. Ela se torna indubitável, não há como negar que uma imagem técnica é ou não fiel, ela simplesmente toma isso como verdade ao receber esse nome. Ao criticar uma imagem técnica, pode-se criticar então o ângulo ou modo de concepção dela. Ao falar dos aparelhos, ou seja, a câmera fotográfica, que é o que nos permite capturar uma imagem, ele explica a necessidade do discernimento para encontrar ângulos e imagens significativas num mundo tão vasto e diverso. Em “O Gesto de Fotografar”, Velén disserta sobre a importância de encontrar imagens interessantes, que ainda não foram tiradas e ao mesmo tempo informativas, pois é necessário que a pessoa responsável pela captura, o fotógrafo, capture uma série que seja realista, ilustrando o acontecido e que respeite as regras e restrições do aparelho a ser utilizado, além e também respeitar o ponto de vista do fotógrafo em si. Quando há a