filosofia
A proposta do autor é que o estudo da religião não deva ser de forma isolada com grupos sociais restritos e separados, antes deve ser como um espelho em que nos vemos. O conhecimento e as atividades do homem moderno por mais privadas que estejam da linguagem religiosa, no fundo apresentam as mesmas perspectivasreligiosas do passado.
Buscando interpretar a significação dos símbolos religiosos, fala dos animais e de como eles sobreviveram, da adaptação dos seus corpos ao ambiente, passa então ao homem, que não sobrevive, segundo ele, por meio de artifícios de adaptação física, pois ele cria a cultura e com ela as redes simbólicas da religião. A analogia situa-se em torno da seguinte pergunta: “Poderão os símbolos, entidades tão débeis e diáfanas, nascidas da imaginação, competir com a eficácia daquilo que é material e concreto?” O que esta em jogo é a busca pelo sentido da existência humana, por isso a religião, é o meio porque o homem através da imaginação, vai transformar sua realidade concreta em um universo simbólico que lhe traga sentido existencial. Os símbolos atendem a essa necessidade, tão poderosa quanto o sexo e fome: viver num mundo que faça sentido.
Retomando sua análise