filosofia
São indutivos muitos dos raciocínios que fazemos no dia a dia. Um argumento indutivo parte de premissas particulares. De premissas desse tipo é, por vezes, inferida:
• Uma conclusão universal-neste caso, trata- se de uma generalização;
• Uma proposição particular acerca do que ainda não foi observado-neste caso, trata-se de uma previsão.
As generalizações são argumentos indutivos da forma “Alguns A são B, logo, todos os A são B”, em que a conclusão é mais geral do que as premissas. As previsões são argumentos indutivos em que as premissas são casos observados no passado e a conclusão é um caso particular projectado para o futuro.
Um bom argumento indutivo, por mais convincente que possa ser, não garante a verdade da conclusão – embora pouco provável, não é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa.
São argumentos bons, ou fortes, os argumentos em que a conclusão tem um bom suporte de justificação que torna altamente improvável que a conclusão venha a revelar-se falsa.
São argumentos maus, ou fracos, os argumentos em que a probabilidade de a conclusão ser verdadeira é reduzida.
Constituem suporte de justificação dos argumentos indutivos a quantidade e a representatividade de casos observados, bem como o facto de existirem ou não contraexemplos.
Para avaliarmos os argumentos indutivos, devemos ter em conta os seguintes critérios:
• Verificar se se baseiam em exemplos representativos, ou se existem contraexemplos. Trata-se de verificar se é uma indução forte ou fraca.
• Evitar confundir uma generalização (quando as premissas são menos gerais do que a conclusão) com uma previsão (quando as premissas são casos observados no passado e a conclusão é um caso particular futuro).
Argumentos por analogia
Os argumentos por analogia estabelecem uma comparação entre duas realidades, comparação essa