filosofia
Causa formal: refere-se a forma, a natureza específica, a configuração de uma coisa, tornando-a “um ser propriamente dito”. Ex: uma estátua em forma de homem e não de cavalo;
Causa eficiente: refere-se ao agente que produziu diretamente a coisa. Ex: o escultor que fez a estátua
Causa final: refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa. Ex: o escultor tinha como finalidade exaltar a figura do soldado ateniense.
A potência, em si mesma, não é capaz de formalizar o ser em ato, é preciso a intervenção de um agente transformador ( causa eficiente), guiado por uma finalidade (causa final).
Segundo Aristóteles, a causa final é que comanda o movimento da realidade. É pela causa final, em última instância, que as coisas mudam, determinando a passagem da potência para o ato
A felicidade humana: Aristóteles define o homem como ser racional e considera atividade racional, o ato de pensar, como a essência humana. Para ser feliz, segundo Aristóteles, o homem deve viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua razão, a consciência reflexiva. E, orientando seus atos para uma conduta ética, a razão conduzirá a pratica da virtude orientando seus atos para uma conduta ética, a razão conduzirá a pratica da virtude. Para Aristóteles, a virtude representa o meio-termo, a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo qualquer. Ex: a virtude da coragem é o meio termo entre a covardia e a valentia insana; a perseverança é o meio termo entre a fraqueza de vontade e a vontade obsessiva.