Filosofia

711 palavras 3 páginas
Histórico

Conforme Silva (2006), Emil Kraepelin foi importante para o histórico conceitual da esquizofrenia e da descrição da demência precoce no final do século XIX. E o cientista Engen Bleuler teve importante influência sobre o conceito da esquizofrenia atual.
Kraepelin (1856-1926) tinha como seu objetivo, delinear a existência de doenças como etiologia, sintomatologia, curso e resultados comuns, estabelecendo uma classificação de transtornos mentais que se baseava em modelo médico. Assim, ele chamou uma dessas entidades de demência precoce, porque começava no início da vida e quase levava a problemas psíquicos. Os sintomas característicos eram alucinações, perturbações em atenção, compreensão e fluxo de pensamento, esvaziamento afetivo e sintomas catatônicos. A demência precoce foi separada do transtorno maníaco-depressivo e paranoia com base em critérios relacionados aos seus sintomas. Kreapelin distinguiu três formas do transtorno: hebefrênica, catatônica e paranoide.
Breuler (1857-1939), segunda Silva (2006) foi quem criou o termo “esquizofrenia” (esquizo = divisão, phrenia = mente), substituindo o termo demência precoce na literatura. Breuler conceitualizou o termo para indicar de que havia uma cisma entre pensamento, emoção e comportamento nos pacientes afetados.
Silva (2006) afirma sobre os três primeiros subtipos clássicos (demência paranóide, hebefrenia e catatonia) eram descritos como doenças separadas até que Kraepelin as reuniu sob o nome de demência precoce. Juntamente com a esquizofrenia simples, introduzida por Bleuler, os subtipos paranóide, hebefrênico e catatônico de Kraepelin formaram o grupo de esquizofrenias de Bleuler. Dentre estas, a dicotomização da esquizofrenia em subtipos I e II ou positivo/negativo proposta por Crow (1980) é talvez a classificação mais conhecida. Segundo ele, os dois tipos podem refletir dois processos patológicos etiológica e prognosticamente distintos. Os principais sintomas da síndrome positiva (ou tipo I) são

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