filosofia
A partir de 1870, vai haver um engrossamento de imigrantes europeus no Brasil, tendo-se principalmente os italianos, espanhóis, portugueses e alemães, sendo que a imigração é entendida em dois momentos, a imigração começou desde o inicio do séc. XIX. D. João VI, quando chega ao Brasil, já tinha a idéia de trazer imigrantes para substituir a mão-de-obra escrava, onde se tem dois tipos de trabalhos de imigrantes no Brasil, parceiros e colonato.
A parceria foi a primeira forma de trabalho, em que a relação da parceria significava que o produto era dividido meio a meio, só que na pratica não foi, só que o fazendeiro ainda tinha a mentalidade voltada para a escravidão, ele tratava o imigrante como o escravo. No resultado da colheita, na hora da divisão, o trabalhador devia tanto ao fazendeiro que não recebia nada, a divida era do tipo, tudo que o trabalhador consumisse e utilizava, tinha que ser comprado no armazém da fazenda. Isso começou a gerar insatisfação nos trabalhadores. A lei de Terras (1850) e o colonato. Em 1850, no mesmo ano em que era abolido o tráfico negreiro, foi estabelecida a lei de Terras, que regulava a forma de aquisição fundiária. Durante o período colonial, essa aquisição se fazia mediante a concessão de sesmarias, que foi suspensa com a independência. A nova lei estipulava que a terra pública só poderia ser adquirida mediante a compra. Com essa lei, os grandes proprietários procuraram dificultar o acesso a terra para as pessoas de poucos recursos. O objetivo dessa lei, portanto, era clara: se a terra fosse facilmente adquirida por qualquer pessoa, mesmo as de poucos recursos, os fazendeiros ficariam sem mão-de-obra. Com a lei de Terras, os fazendeiros garantiriam os seus privilégios de proprietários. Os imigrantes, geralmente pobres, chegaram ao Brasil no vigor dessa lei e foram trabalhar nos