filosofia
01/03/2013 21:26
Somos seres racionais e como tal, somos seres pensantes, capazes de compreender a nossa existência e mais ainda, agir conforme as nossas escolhas éticas.
Nesse sentido, a filosofia cartesiana do “eu penso” nos ajudará na construção do sujeito ético, pois a compreensão de nossas ações, bem como a construção de relações sociais de acordo com referências democráticas, por exemplo, exigem reflexões que se fundamentam em nossa capacidade de cogitar, isto é, de questionar o que vivemos e o que desejamos viver. Daí a importância do uso do pensamento.
Como pensamos?
Há várias maneiras de dividir as atividades do intelecto. A tradição filosófica aponta a seguinte: juízo, percepção e razão.
Juízo = Atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão. Questões éticas: Qual o critério ou a regra dos nossos juízos? Porque escolhemos isto ou não aquilo? Porque achamos mais importante isto e não aquilo? Etc...
Percepção = É o exame das sensações. Por meio da percepção, nós não apenas ouvimos o som em uma festa, mas podemos compreender o ritmo, verificar se as pessoas estão felizes e enxergar seus movimentos de dança etc. Assim, as questões de caráter ético que podemos fazer agora são: como melhorar a percepção do mundo? Como sentir melhor e distinguir o que nos cerca? Por que um entendimento errado ou um mau juízo podem produzir tanto mal?
Razão = Por meio da razão, que é lógica, nós temos a regra para os cálculos em nosso pensamento. O que julgamos, percebemos, lembramos até imaginamos, em geral, podem obedecer às regras da lógica. Assim, a pergunta ética que podemos propor é: como aprofundar a racionalidade, visando a fazer o bem?