Filosofia

340 palavras 2 páginas
No filme "Quando Nietzsche chorou" nos deparamos muito com a "doença de valores".
Criaram-se os valores e nos submetemos à tal. Nesse contexto, nos enfraquecemos e tornamos-nos doentes e culpados. Como acontece com o Doutor Breuer, médico que a Salomé propõe que cuide de Nitzsche. Ao aceitar a proposta e convencer Nietzsche a aceitar seu tratamento com as fortes dores de cabeça, Breuer descobre que a unica forma de cuidar da angustia pessoal do filosofo, através da fala, sem que o mesmo perceba, é abrindo-se ele mesmo com Nietzsche. Fazendo o filósofo acreditar que estaria ajudando-o, o que Nietzsche acaba por fazer mesmo. Breuer vivia em uma eterna disputa entre a razão e o desejo. Não sabia concilia-los, tão pouco o queria. O médico queria torna a razão soberana.
Há uma parte do filme em que Nietzsche está listando os "problemas" de Breuer e o próprio médico acrescenta "- ... preso 'num' mundo não escolhido por mim.", isso comprova a agregação de valores no ser humano. Também vemos isso em um flashback de Breuer, onde o seu pai o ensina a tornar-se um "grande homem". Onde, podemos lembrar do "super homem" de
Nietzsche, que é o que tem seus próprios valores, que segue como quer. Opusendo-se ao conceito do pai de Breuer.
Ao longo das consultas, Nietzsche vai trazendo à tona aquilo que foi recalcado. Como o trauma, de
Breuer, em ver sua mãe no caixão o faz projeta-la em Bertha, sua ex paciente e sua paixão. Até por que sua mãe também chamava-se Bertha.
Nietzsche ajuda Breuer a reavaliar seus valores, ajuda-o a questionar qual desses valores o faz bem ou mal.
Em uma parte do filme ao dizer "Quer menos dor, vá, seja parte da massa", lembramos-nos do conceito de felicidade de Nietzsche. No mundo em que vivemos ou na era em que vivemos ou como queira iniciar essa premissa, a felicidade é vista como a não-dor. Ao qual Nietzsche chama de "felicidade de rebanho". Um comportamento padronizado.

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