Filosofia

Educação e política são duas dimensões com particularidades diferentes, mas não são inseparáveis, acaba prejudicando a educação, pois impede-a de exercer seu papel de forma eficaz, pois os valores educacionais é uma ameaça a política, pois a educação é para o povo, e a política trabalha para o poder, status, para o bem pessoal.
A política depende da escola, para ali formar eleitores que possam mais a frente o elegerem. A escola depende da política, porque acaba tendo interesses em questões financeiras para poder ter o seu funcionamento. A educação dialética é uma prática de liberdade onde o indivíduo aprende a reorganizar o seu espaço social, mudar sua mentalidade. O ato educativo realiza-se nessa tensão dialética entre a liberdade e necessidade.
Entende-se a dialética como uma possibilidade de compreender da realidade, o que significa pensar a história, como uma construção social, contraditória e em permanente transformação e conflitos, superando a visão do senso-comum, ou seja, a compreensão da realidade estática.
Saviani (1991), ao apontar a necessidade de o educador brasileiro passar do senso comum para a consciência filosófica na compreensão de sua prática educativa, aponta o método materialista histórico dialético como instrumento desta prática e explica, para isto, a superação da etapa de senso comum educacional (conhecimento da realidade empírica da educação), por meio da reflexão teórica (movimento do pensamento, abstrações), para a etapa da consciência filosófica (realidade concreta da educação, concreta pensada, realidade educacional plenamente compreendida).

A escola exerce uma enorme importância por toda a sociedade, pois ensina aos alunos a pensarem sobre o mundo, na sociedade que estão inseridos, para poderem enfrentar as adversidades da vida, preparar cidadãos para o mundo.
A educação contém a prática política, pois a educação tem bastante influência contraditória, e pode favorecer ou desfavorecer na medida que a educação apóia ou não