filosofia
A prática foi utilizada até 1925, quando o Protocolo de Genebra foi decretado, proibindo o uso de gases asfixiantes, tóxicos ou similares, além da proibição de armas químicas e bacteriológicas em conflitos armados internacionais. Apesar disso, o tratado foi desobedecido por alguns líderes, como Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial e Saddam Hussein, na guerra contra o Irã, que utilizaram agentes químicos, como o gás mostarda.
Porém, em se tratando de doenças causadas por vírus e bacilos letais, não estamos totalmente protegidos. Apesar de algumas delas estarem erradicadas, as suas cepas e amostras estão vivas em alguns laboratórios, correndo o risco de caírem nas mãos erradas a ponto de causar um apocalipse viral e bacteriológico. Confira abaixo algumas delas.
Antraz é uma doença aguda causada pela bactéria Bacillus anthracis. A maioria das formas da doença é letal, afetando seres humanos e animais. Como muitos outros membros do gênero Bacillus, o B. anthracis pode formar endósporos que dormentes são capazes de sobreviver em condições adversas ao longo de décadas ou mesmo séculos.
Em certas condições, eles podem “despertar” se inalados, ingeridos ou entram em contato com uma lesão de pele, podendo se multiplicar rapidamente e matar. Em vista da resistência às mudanças ambientais e alta mortalidade, o antraz é classificado como uma arma biológica de classe A.
Um dos mais recentes casos da bactéria como uma arma invisível foi o terrorismo postal em 2001, que teve cartas enviadas com antraz nos escritórios de alguns meios de comunicação e de senadores democratas nos Estados Unidos, infectando 22 pessoas e matando cinco.
Vacinas eficazes contra o antraz estão agora