Filosofia

15. "Que a primeira e principal causa dos nossos erros são os preconceitos da nossa infância." (Princípios da filosofia, VIII, Artigo 71)

Quer dizer que desde criação já construímos uma visão e opinião das coisas, crescemos ouvindo os outros falaram, muitas vezes, e na maioria das vezes que as coisas são ruins, difíceis, que tal coisa é ruim, ou que “aquilo” não é bom, tudo isso faz com que já cresçamos pensando em não tentar, em achar que não vamos conseguir ou que não vale a pena tentar, cometemos erros corriqueiros os quais já trazemos junto no pensamento desde criança, mas que só depois de um certo tempo aparece.

14. "Que, para eliminar os preconceitos da nossa infância, é necessário considerar o que há de claro em cada uma das nossas primeiras noções." (Princípios da filosofia, VI, Artigo 47)

Aquela pureza que existia na nossa mente e no nosso coração, aquela mais puro sentimento que, querendo ou não foi deixado de lado para que considerássemos o obvio, o que o nossos olhos vem e não o que o coração, a alma está sentindo. Resgatar aquela lembrança boa, que não lhe causava receio e que antes víamos de uma maneira e agora, com o passar do tempo e das opiniões alheias, deixamos de lado.

13. "Apesar de um tal acerto, enganamo-nos muitas vezes, pois presumimos ter conhecido outrora muitas coisas, e logo que disso nos lembramos, damos o nosso consentimento como se as tivéssemos suficientemente examinado, ainda que, realmente, nunca delas tivéssemos tido conhecimento muito exato." (Princípios da filosofia, VI, Artigo 44)

Isso se reflete muito nas pessoas, julgar sem ao menos conhecer, aquela expressão “quando o santo não bate”, você a vê uma única vez, é já saí tirando conclusões exageradas e falando tudo que pensa da pessoa, sem ao menos conhece-lá melhor, “julgar o livro pela capa”. Podemos até dizer em uma questão de conhecimento, você achar que sabe tudo sobre um determinado assunto, mas nunca será o suficiente, sempre terá mais a aprender e se