Filosofia
Sobre a verdade e a mentira no sentido extramoral
Friedrich Nietzsche
Jornalismo 2º período
Filosofia II
Professor Ibraim Vítor de Oliveira
Estudo Dirigido
1) Para Nietzsche, o intelecto humano é próprio de seu possuidor, já que este trata seu conhecimento como eixo em torno do qual a vida gira em torno; O intelecto é, para este mesmo filósofo, uma paixão de seu dono, e fonte de desenvolvimento da dissimulação em um mundo no qual a luta do indivíduo é conservar-se íntegro diante de outros mais resistentes às ciladas da sociedade.
2) O estado de natureza do homem é a condição de ignorância do ser humano, na qual este está apegado aos seus sonhos só utiliza de sua inteligência para dissimular, por necessidade de permanecer estável no mundo.
3) O homem que mente, através das palavras, faz parecer verdadeiro o que não o é; Diz ser uma coisa, quando o inverso dela seria a melhor descrição para si mesmo. A fim de se manter em uma posição considerada favorável pela sociedade, o homem prefere viver a ilusão da mentira do que dizer a verdade, que seria menos confortável a ele, a menos que as consequências oferecidas pelas não-verdades sejam demasiadamente grandes.
4)A palavra, que é a aplicação de um conceito racionado em relação a um fato, tenta exprimir a verdade daquilo que é existente, mas para isso precisa do auxílio da metáfora, já que está sujeita à interpretação do interlocutor. Através da metáfora, é possível revelar do que se trata a palavra dita e a verdade que esta busca tornar conhecida. 5) Um conceito surge a partir da singularidade das experiências ou mesmo objetos e seres vivos, de modo a dar uma idéia de individualidade a cada situação ou coisa, e mesmo diante de um conjunto de características comuns, condutoras da formulação do conceito, cada caso pode – e deve – ser diferenciado, já que não existe identidade absoluta em nenhum acontecimento.
6) A verdade é um