filosofia
Ensino Fundamental
Semana 07
Nome: ___________________________________________________________________ Turma: _________
FILOSOFIA
Leia este texto:
“Que é, pois o tempo? Quem poderá explicá-lo clara e brevemente? Quem poderá apreendê-lo, mesmo só como pensamento, para depois nos traduzir por palavras o seu conceito? E que assunto mais familiar e mais frequente nas nossas conversas do que o tempo? Quando dele falamos, compreendemos o que dizemos. Compreendemos também o que nos dizem quando dele nos falam. O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se quiser explicá-lo a quem me fizer a pergunta, já não sei. Porém, atrevo-me a declarar, sem receio de contestação, que, se nada sobrevivesse, não haveria tempo futuro, e se agora nada houvesse, não existia o tempo presente.
De que modo existem aqueles dois tempos – o passado e o futuro – se o passado já não existe e o futuro ainda não veio? Quanto ao presente, se fosse sempre presente e não passasse para o pretérito, já não seria tempo mas eternidade.
Mas se o presente, para ser tempo, tem necessariamente de passar para o pretérito, como podemos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir? Para que digamos que o tempo verdadeiramente só existe porque tende a não ser?”
Santo Agostinho
Confissões, Livro XI, cap.14, Lisboa, 2001.
Definir o que é o tempo não é fácil. Percebê-lo em toda a sua transição também não. Entretanto vivemos em um tempo e vivenciamos uma história que, muitas vezes, passam despercebidos. “Empurrar as coisas com a barriga”, isto é, deixar para depois o que poderia ter sido feito em prontidão, é um costume muito comum entre as pessoas em geral — mais principalmente entre os jovens. Essa atitude cotidiana pode ocasionar diversas doenças psicológicas, como o estresse, por exemplo.
Conforme o argumento apresentado por Santo Agostinho e observando o texto da página 13 de nosso Material
Didático,