Filosofia
A Filosofia Antiga nos fornece o patrimônio espiritual no qual ainda hoje vive o pensamento ocidental. Já considerada do ponto de vista puramente quantitativo, a Filosofia Antiga estende-se mais ou menos para além da metade da história do espírito europeu; pois ela se estende do VI século antes de Cristo até o VI depois de Cristo. Mas a grande intensiva desta Filosofia é ainda de maior importância. A Filosofia Antiga nunca envelheceu. Se lermos os autores medievais, encontramos Aristóteles citado mais freqüentemente que qualquer outro filósofo contemporâneo. E ideias platônicas, neoplatônicas e estóicas pertencem ao acervo de pensamento fundamentais da Filosofia Medieval.
Os conceitos essenciais de o nosso atual filosofar e pensamento científico, em geral, são: oriundos do pensamento antigo. Conceitos como os de princípio, elementos, átomos, espírito, alma, matéria e forma, potência e ato, substância e acidente, ser e devir, causalidade eficiente, todo sentido, fim, conceito, idéia, categoria, postulado, axioma, etc., foram criados pelos gregos e usaríamos deles cegamente e sem uma acertada compreensão se não lhes estudássemos, foram criados pelos gregos e usaríamos deles cegamente e sem uma acertada compreensão se não lhes estudássemos o sentido original. Mas nós devemos à Filosofia Antiga não somente certos conceitos filosóficos fundamentais, mas ainda as disciplinas filosóficas capitais, como a lógica, a metafísica, a ética, a psicologia e a cosmologia. Ainda mais, os diversos tipos do pensamento filosófico já ela os desenvolveu: idealismo, realismo, ceticismo, materialismo, sensualismo e suas formas mistas. E assim compreendemos que E.Hoffmann pudesse concluir um capítulo sobre a Filosofia Grega como passada e como presente com a seguinte frase: “ Há de ficar demonstrado que, com a Filosofia Grega, esgotaram-se fundamentalmente as probabilidades de pensamento cosmovisional, e que ela formulou problemas válidos ainda hoje e indicou