Filosofia
Convite à Filosofia.
Uma outra Teoria da Verdade
“Um juízo é um ato mental de julgamento pelo qual atribuímos a alguma coisa certas propriedades e lhe recusamos outras”. (p. 100)
À medida que atribuímos valores a alguma coisa, também negamos outras.
“Um juízo é analítico quando o predicado ou os predicados do enunciado nada mais são do que a explicação do conteúdo do sujeito enunciado”. (p.100)
É quando o predicado passa uma só informação que já está implícita no sujeito.
“Quando, porém, entre o sujeito e o predicado se estabelece uma relação na qual o predicado oferece informações novas sobre o sujeito, o juízo é sintético, isto é, formula uma síntese entre um predicado e um sujeito”. (p.100)
Juízo em que o predicado oferece ao sujeito novas informações.
“[...] Kant introduz a idéia de juízos sintéticos a priori, isto é, de juízos sintéticos nos quais a síntese do sujeito e do predicado depende da estrutura universal e necessária de nossa razão e não da variabilidade individual de nossas experiências”. (p.100 e 101)
Possibilita conhecimentos novos sobre o sujeito, depende dos nossos sentidos, mas permite uma validade universal e necessária.
“[...] Kant usa duas palavras gregas: noumeon, q significa “a realidade de em si, racional em si, inteligível em si” e phaionomenon (fenômeno), que significa “a realidade tal como se mostra ou se manifesta para nossa razão ou para nossa consciência”.
Quando a realidade é lançada para nossa consciência, não conseguimos ter noção do que é a realidade propriamente dita, pois é só apresentado para nós o fenômeno.
“[...] Husserl criou uma filosofia chamada fenomenologia. Essa palavra, tal como usada por Husserl, vem diretamente da filosofia kantiana. Fenomenologia significa “conhecimento daquilo que se manifesta para nossa consciência, daquilo que se manifesta para nossa consciência ou para razão porque é organizado e