filosofia
Set/2013
Fundamentos filosóficos que permeiam a Educação Brasileira
A palavra Filosofia é composta de duas palavras de origem grega: Filos, que significa amor, amizade, e Sofia, que traduzimos como sabedoria ou conhecimento.
Ainda na Grécia Antiga, e tentando definir melhor o sentido da Filosofia, Platão (428 a.C. – 347 a.C.) mostra que o amor (Filos) é carência, desejo de algo que não se tem. Logo, a Filosofia é carência, mas também recursos para buscar o que se precisa, e o filósofo não é aquele que possui o saber, mas sim quem busca conhecer continuamente. Nas últimas duas décadas do século XX assistimos a grandes mudanças, tanto no campo socioeconômico e político, quanto no campo da cultura, da ciência e da tecnologia. Vimos grandes movimentos sociais, como os que ocorreram no leste europeu no final dos anos 80, culminando com a queda do muro de Berlim. Ainda não fazemos uma idéia clara do que deverá representar, para todos nós, a globalização da economia, das comunicações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas, não apenas porque estamos iniciando um novo milênio, época de balanço e de reflexão, em que o imaginário parece ter um peso maior. Um momento novo e rico de possibilidades. Por isso, colados ao nosso tempo, não podemos falar do futuro da educação, sem certa dose de cautela. É com essa cautela que podemos examinar algumas das perspectivas atuais da teoria e da prática da educação, apoiados naqueles educadores e filósofos que tentaram, em meio a essa perplexidade, apesar de tudo, apontar algum caminho para o futuro. A perplexidade e a crise de paradigmas não