filosofia

A dúvida e a devida fundamentação de nossas escolhas

Sócrates nos ensina que nem sempre é correto dizer a verdade e restituir o que tomamos, haja vista, por sua reflexão, onde é questionado o fato de restituir as armas que se tomou emprestado à um enlouquecido , onde as vezes é justo dizer a verdade e restituir o que tomamos e outras vezes é injusto dizer a verdade e restituir o que tomamos, pois no exemplo dado, se as armas fossem devolvidas ao homem enlouquecido (psicologicamente abalado), ele poderia prejudicar tanto sua própria vida quanto a de outrem, nessa perspectiva seria incorreto ou injusto, ser sincero e devolver o que se tomou.

O que é justiça

A-Ora é justo dizer a verdade e restituir o que tomamos (Universal Afirmativa)
Que é equivalente a:
D- Ora não é injusto dizer a verdade e restituir o que tomamos.
Ambas (A e D) são equivalentes a:
F- Ora é injusto não dizer a verdade e não restituir o que tomamos.
Que é equivalente a:
G- Ora não é justo não dizer a verdade e não restituir o que tomamos.
Todas essas (A, D, F e G) são contrárias a:
B- Ora é injusto dizer a verdade e restituir o que tomamos.
Que é equivalente a:
C- Ora não é justo dizer a verdade e restituir o que tomamos.
(B e C) Que são equivalentes a:
E- Ora é justo não dizer a verdade e não restituir o que tomamos.
Que é equivalente a:
H- Ora não é injusto não dizer a verdade e não restituir o que tomamos.
Todas estas assertivas podem ser reduzidas à uma única hipótese:
“Umas vezes é justo, outras injusto fazê-las”
Mas, será a impossibilidade ou a necessidade de não haver mais reduções o fundamento para a dúvida ou a devida fundamentação de nossas escolhas
Sim, pois se não temos a certeza de quando devemos dizer a verdade e restituir o que tomamos, ou seja, quando é justo ou injusto fazê-lo, o que gera a dúvida e as incertezas de nossas escolhas, já que quando nos virmos em tal situação teremos que decidir qual será o correto a se fazer.

As leis dizem a verdade