Filosofia

Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média, que ao completar 13 anos perdeu seu pai, formou-se em Direito, mas não praticou a profissão, encaminhou a vida profissional voltada para o magistério. Foi nomeado doutor Honóris em 28 universidades, em vários países teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas e morreu em 1997 de infarto.

Suas idéias pedagógicas se formaram a partir da observação, da cultura dos alunos e em particular o uso da linguagem e do uso do papel fundamental da escola que é mediar conhecimentos aos alunos para então acontecer aprendizagem que levem o educando a situar-se no mundo como cidadão. Educador que defendia que os professores ou a escola, que ensinasse o aluno não só ler e escrever, mas sim aprender a ler o mundo para transformá-lo.
Paulo Freire tinha como objetivo maior conscientizar o aluno desfavorecido da sociedade, levá-los a entender sua situação e a agir em favor da própria libertação, não aceitava o ensinamento que as escolas ensinavam, favorecendo a burguesia, achava que as escolas não ensinavam, mas sim depositavam conhecimentos no aluno. Assim ele resolveu implantar um novo modo de levar o educador a curiosidade e ao espírito de investigador, para então levar o educando a criatividade.

Freire não aceitava a idéia do que o ensinar era transmitir o saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção do conhecimento. Paulo Freire pensava que o profissional da educação deve levar os alunos a conhecer os conteúdos, mas não a verdade absoluta.

Paulo Freire acreditava que as pessoas também não aprendem sozinhos, que precisamos da interação, pois os alunos chegam na escola levando uma bagagem de cultura que servem de base estrutural para que o educador aprenda com essas experiências e proporcione mais aprendizagens, não deixando de conhecer as significatividades das mesmas para o educando. Na sala de aula professor e aluno aprendem juntos, através da expressão e as