filosofia
Origem da filosofia
A filosofia nasceu de uma necessidade em explicar o mundo com explicações reais, sem buscar explicação no mitológico, no incompreensível; derrubando assim o mito para introduzir uma nova forma de analisar e compreender o mundo e seus fenômenos. O primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Originalmente, todas as áreas que hoje denominamos ciências faziam parte da Filosofia: expressão, no mundo grego, de um conjunto de saber nascido em decorrência de uma atitude. E, de fato, tanto Platão, no Fédon, quanto Aristóteles, na Metafísica, puseram na atitude admirativa, no admirar tò thaumázein, e também no páthos ("um tipo de afetação, que pode ser definido como um estranhamento"), a archê da Filosofia. "No Teeteto, Sócrates diz a Teodoro que o filósofo tem um páthos, ou seja, uma paixão ou sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar ou de se deixar afetar por coisas ou acontecimentos que se dão à sua volta". O thaumázein, assim como o páthos, têm a ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...) que levou certos indivíduos a deixar ocupações do cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a produção do saber: uma atividade incomum, em geral pouco lucrativa, e que sequer os tornava moralmente melhores que os outros".
Na arché da Filosofia também se impôs a busca pela arché do Universo.
Outros filósofos importantes desse período foram Sócrates, Platão e Aristóteles.
Subdivisões da filosofia antiga
Este período se divide em quatro períodos, que acompanham as alterações de pensamento da Grécia Antiga, vista no mundo ocidental como berço de sua filosofia. Eles são:
Período pré-socrático
Inicia-se no fim do século VII a.C., pressupostamente com Tales de Mileto e vai até ao fim do século V a.C., quando a filosofia se ocupa fundamentalmente com a essência do mundo e as causas das transformações na natureza. Por isso, este período é