Como apresentado no texto de Maria Cecilia Maringoni de Carvalho, o utilitarismo possui diversas fragilidades, como por exemplo, pode acabar por dar suporte a ditaduras paternalistas, populismo, massacre de minorias, injustiças sociais em favor da maioria, mentiras e omissões por parte de governantes de fatos importantes que possam causar caos. Apesar das diversas vertentes utilitaristas tentarem corrigir algumas dessas imperfeições nenhuma delas consegue ser boa o suficiente para resolver os problemas do mundo, e ser uma diretriz para toda a população. Evidentemente existem muitos problemas em seguir cegamente uma teoria de ética utilitarista, mas também pode se encontra virtudes louváveis, uma vez que defende a felicidade e o bem-estar, sempre evitando a miséria e o sofrimento, não só de cada cidadão, mas também da coletividade, quanto mais pessoas se beneficiarem de alguma ação, mais ela seria apoiada por utilitaristas. Um ponto interessante do texto é o recorte que o utilitarismo aplica à justiça. Alega-se que essa teoria estaria pronta a “legitimar a condenação de inocentes, se tal contribuísse para diminuir o número de crimes e acalmar os ânimos de uma população sedenta de justiça”. Nesse trecho, pudemos observar uma relação com o filme mostrado em classe, “Conspiracy”, que se passa na Alemanha no período da II Guerra Mundial, em que o país está se reerguendo e preparando-se para uma guerra, sob o comando de um governo totalitário (cenário do utilitarismo). Na conferência de Wannsee, os nazistas desumanizam os judeus ao ponto de tratá-los como coisas e então decidem por seu