FILOSOFIA P

269 palavras 2 páginas
A (IN)UTILIDADE DA ARTE
A COMPREENSÃO DA ARTE
Há alguns problemas na compreensão da arte, para a comunicação do artista com o público, dois fatores são dificultadores, o fato de a obra apresentar o novo que nem sempre é aceito de imediato e a questão de a arte se expressar em uma linguagem especial: a dos sons, das cores, a da poesia, ou seja, uma linguagem fora do entendimento de todos os espectadores.
Como na escultura de Niki de Saint Phalle, Venus de Milo.

A presença da arte parece indicar a insistência do homem em não abrir mão da inutilidade, o princípio do prazer superando o princípio utilitarista. Dessa forma, a arte sem função e inútil pode tornar-se uma atividade necessária. De fato, se o homem fosse reduzido a suas necessidades primárias ou à dimensão utilitária, seria apenas um animal. Por isso, pode-se dizer que a arte é a própria humanização e a nossa sensibilidade. Solicitamos da arte algo além do princípio prático, mas não apenas a beleza, buscamos por meio dela um conhecimento do mundo, uma integração com o outro, com outras culturas.
A partir dessa integração pode-se dizer que nas várias partes do mundo a arte pode ter diferentes entendimentos, porém o conteúdo social da arte ficou comprometido com a burguesia impondo seu conceito particular da arte e dessa forma seu critério de beleza e seu padrão de gosto. Sendo assim, a compreensão da arte ficou restrita para apenas aqueles que estão dentro de um “círculo” do conteúdo criado pela aristocracia e pela burguesia. Desse modo, o bom gosto corresponde a determinada classe.

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