Filosofia e a engenharia
Olá, professor Remo. Curso engenharia Civil e após ler todos os tópicos, cheguei a conclusão que todos eles se encaixam um pouco na minha área, porém, achei o tópico 3 como o fundamental para a engenharia. O tópico 3 fala sobre a filosofia como atitude questionadora e crítica, ou seja, não seguir a primeira intuição, não ir de acordo com a solução mais fácil e óbvia, buscar alternativas, problematizar o senso comum. Primeiramente, ao pensarmos na palavra engenharia, pensamos em criação, resolver problemas, encontrar soluções para o problema de uma sociedade. O engenheiro deve pensar não só em objetos concretos, mas também em aspectos não palpáveis, tais como custos, obrigações fiscais, meio ambiente e outras coisas. Diante de tantos problemas, uma obra ( nesse momento falando da engenharia civil, especificamente ) não pode ser feita por apenas um, mas sim por vários engenheiros, onde sempre existirá um debate a respeito da melhor solução, estudos sobre o terreno ( essa parte me lembra um pouco o texto na parte em que fala sobre aspiração à sabedoria, visto que não se pode dizer que sabe a respeito do terreno, tem que partir do principio da ignorância e estudar o mesmo ) e buscas sobre alternativas para os problemas encontrados. Acredito que a filosofia, no aspecto dito no primeiro parágrafo, é fundamental para o curso engenharia e o engenheiro em si. A filosofia nos desafia a sair do óbvio, nos ajuda a pensar em alternativas, em idéias muitas vezes ditas como surreais, mas que podem se tornar a melhor solução, a não aceitar a primeira solução, que parece ser a mais fácil. Sair do principio de que não se sabe nada e ir em busca do conhecimento, da sabedoria. Podemos abordar também o ponto de vista da desconfiança, onde um engenheiro tem que desconfiar de tudo, pensar que tudo vai dar errado, para que assim possa fazer testes e estudar mais, para que sua obra seja cada vez mais próxima do