Filosofia e a educação

716 palavras 3 páginas
Comentário sobre: “Para uma sociologia de intelectuais revolucionários.”
De Michael Lowy, por Cleo Rocha INTRODUÇÃO

OS INTELECTUAIS QUE SE UNEM
AO PROLETARIADO

Marx afirma que quando a luta de classe se aproxima do processo de dissolução uma parte da classe dominante se desliga desta juntando-se á classe revolucionária, da mesma forma que a nobreza juntou-se a burguesia...
Michael Lowy discorda de Marx, pois não é uma parte da burguesia que se une ao proletariado, mas uma parte dos ideólogos pequeno-burgueses, e que são casos excepcionais, individuais, não constituindo uma fração mesmo que pequena da classe dominante.
É necessário atenção diante da comparação da nobreza ligada ao terceiro estado, pois trata se de um fenômeno distinto: pois os intelectuais não passam para o lado de uma classe econômica, capaz de lhes assegurar privilégios materiais e sociais. E não se trata de indivíduos traidores se sua classe, mas de setores inteiros da intelligentsia pequeno-burguesa.
Portanto esse fenômeno tem lugar tanto quando se aproxima a hora decisiva e também no curso de diferentes etapas da luta de classes e até depois da derrota, como é o caso da reação dos intelectuais ao triunfo do fascismo.
A compreensão teórica do conjunto do movimento histórico em relação a dialética está com uma tomada de posição político ideológico, que se faz necessário uma explicação sociológica.
É a escolha de posição da classe operária que cria as condições de possibilidades no intelectual desta visão teórica.
Dentre poucos marxistas que tentaram explicar esse fenômeno encontramos Gramsci e Lênin, sublinhando o papel crucial dos intelectuais revolucionários na luta ideológica contra a burguesia e na constituição do partido de vanguarda, porém isto tudo serviu apenas de elementos para compreender as causas de sua ligação ao campo proletariado.
Esta obra tem o objetivo de compreender a revolução política de Lukács até o ano de 1929. Num estudo sobre a intelligentsia radical

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