Filosofia e Educação
Palestra feita pela filósofa Viviane Mosé ao programa Café Filosófico CPFL, compara os modelos escolares dos anos 50 pra cá, além de criticar o modelo escolar utilizado atualmente, por ser um ensino fragmentado e abstrato que formam imaturos políticos e sociais. Discute ainda sobre a função da escola na vida do aluno preparando ele para o convívio social, mercado de trabalho ou sua formação intelectual. O modelo escolar até os anos 50 era para poucos (elitista), voltada para a reflexão e pensamento que era um mecanismo necessário para a criação de um raciocínio, como a educação como um prêmio. Após a década de 50 inicia-se as escolas em massa. A palestrante relaciona as escolas em massa como fábricas ou reformatórios, pela caracterização da fragmentação, segmentação, educação voltada para a disciplina e hierarquia absurda (onde o aluno deve respeitar o professor mas o aluno não tem que ser respeitado), que foram logo relacionadas para tirarem as crianças das ruas. A filósofa diz que a abstração do pensamento é um erro, a falta da mostra do conteúdo de uma forma concreta traz mais uma deficiência para o aluno. Como uma escola fragmentada os alunos esquecem de aprenderem e utilizam a técnica de decorarem. A fixação do assunto torna-se difícil quando ele é abstrato. Cita exemplos de que viagens são importantes para o ensino, e até mesmo padarias podem ser importantes para entenderem como funcionam a cidadania e a sociedade. Segundo Mosé, os problemas globais não se encaixam com os pensamentos fragmentados e não podem ser resolvidos, pois não existe a qual parte de si recorrer quando se vem um problema universal. E esse sistema que foi feito justamente para preparar as pessoas para o mercado de trabalho foi um fracasso total. Em sua palestra, Viviane fala que a educação é a formação de um novo cidadão e sua atuação na sociedade. E temos que aprender a aprender, e não são só os alunos, o professor também, até porquê o