Filosofia e educação
Fernando Savater” Filosofamos partindo do que sabemos, para o que não sabemos, para o que parece que nunca poderemos saber totalmente; em muitas ocasiões filosofamos contra o que sabemos, ou melhor, repensando e questionando o que acreditávamos já saber. Então nunca podemos tirar nada a limpo? Sim, quando pelo menos conseguimos orientar5 melhor o alcance de nossas dúvidas ou de nossas, convicções. Quanto ao mais, quem não for capaz de viver na incerteza fará bem em nunca se pôr a pensar”.
Diferentes olhares
Podemos olhar o mundo e a nós mesmo de diversas perspectivas: do mito, da religião, do senso comum, da ciência, da arte e da filosofia. Essas abordagens não se excluem necessariamente, mas, mais coexistem em nosso cotidiano.
No entanto conforme a época ou o lugar pode haver variação da ênfase que se dá a algumas dessas abordagens. É o que veremos a seguir.
O mito
• É um tipo de compreensão intuitiva da realidade.
• Não precisa argumentos nem fundamentações,
• Transmitido pela tradição cultural, muitas vezes com forte apelo ao sobre natural.
• Uma estrutura dominante entre os povos tribais
• No mundo primitivo do mito tudo é magia.
“À medida que o mito deixa de ser uma compreensão abrangente do real, o conhecimento se seculariza, isto é torna-se predominantemente profano”, "do mundo”.
O conhecimento reflexivo não decreta a morte da consciência mítica. Cabe-nos, porém, distinguir os mitos que são destrutivos daqueles outros que embalam os nossos sonhos.
O SESO COMUM
Chamamos de senso comum o conhecimento herdado por um grupo social, cujas experiências fecundas continuam sendo levadas a efeitos pelos indivíduos da comunidade.
O senso comum deve ser transformado em bom senso.
Ele é: fragmentário, difuso, ametódico e assistemático. O bom senso deve adequá-los ou transforma-los a partir da análise de novas situações vividas.
Nem sempre é possível criticar o saber comum, sobre tudo nas sociedades em que persiste