Filosofia e ciência
A tecnologia e a as descobertas científicas nunca foram tão valoraziadas como no mundo globalizado e digital em que se insere o homem hodiernamente. A sociedade tornou-se mais complexa e, acompanhando esse movimento, o objeto de estudo das ciências também se diversificou. Diante de tal quadro social se questiona o lugar e o sentido da Filosofia e da Ciência na vida humana.
Percebe-se claramente a proximidade do “homem prático” com os métodos científicos e a tendência da comunidade global em privilegiar o saber científico em detrimento do saber filosófico. É necessário, então, questinar se a Filosofia ainda tem espaço nesse mundo conteporâneo e até mesmo se a “Ciência Pura” pode prescindir do pensamento filosófico, dando conta de todos os problemas que aflingem a sociedade - à esse respeito se posicionou Heidegger ao afirmar que “a ciência não pensa”, querendo dizer que ela não pode pensar da maneira dos filósofos. Vale ainda discutir a natureza da relações que se estabelecem entre ciência e filosofia atualmente, se são interações, confrontos ou formas complementares de se explicar o real.
Porém, os obstáculos para se fazer uma relação entre Ciência e Filosofia são inúmeros. Primeiramente pela dificuldade em se definer o que é propriamente cada uma delas. Em segundo lugar porque é preciso entender o que é a relação entre os dois polos, relação esta que não é dada, supõe uma identificação, uma ruptura, um dialógo, uma intereção, sucitando novos problemas.
Para superar as dificuldades citadas e conseguir responder às questões propostas, a autora mostra como Ciência e Filosofia se relacionam historicamente. Incialmente tratando sobre a existência ou não de problemas de fato filosóficos frente aos problemas científicos e, posteriormente, verificando historicamente como ambas, enquanto formas de