Filosofia e as Ciências
Através do texto a filosofia e as ciências, nota-se que na antiguidade a filosofia era o coroamento do saber, porém com a ocorrência da revolução científica, a ciência torna-se autônoma, fragmentando-se em inúmeras ciências particulares tornando a filosofia “sem serventia”. Porém a filosofia encontra-se na verdade, nos pressupostos da ciência.
Cabe portanto á filosofia discutir a respeito dos conceitos que são usados, da validade dos métodos, do valor das conclusões, bem como da concepção de homem subjacente a cada ciência, consistindo em estabelecer a interdisciplinaridade dos diversos campos do saber formados a partir da fragmentação resultante do aparecimento de ciências particulares.
A filosofia na sociedade tem o compromisso com a investigação a propósito dos fins e das prioridades a que a ciência se propõe, bem como a análise das condições em que se realizam as pesquisas e das conseqüências das técnicas utilizadas.
Se as ciências e as técnicas aumentam o controle do homem sobre a natureza e a sociedade, parece válido pensar que a ação cada vez mais eficaz leve o desenvolvimento aparentemente na direção de um mundo cada vez melhor, cuja a tendência automática é o aperfeiçoamento humano.
Por isso o ideal do progresso justificaria todas as ações do homem realizadas em seu nome. Mas infelizmente já conhecemos as conseqüências da ciência: na busca do progresso, as construções urbanas tornaram a vida humana cada vez mais solitária; as fábricas poluem o ar; a especulação imobiliária destrói o verde; a modernização da agricultura torna mais miserável a vida dos bóias-frias; a opulência expulsa a miséria, mas convive com ela lado a lado. Havendo assim um desequilíbrio ecológico, a injusta distribuição de renda, a má qualidade de vida afetiva e sentimental são de fato indicativos de regressão humana.
Atualmente, a atividade científica defronta-se com sérios desafios internos e externos. Os descontentamentos sociais ligados á introdução