A história do mundo de língua grega, na antiguidade, pode ser dividida em três períodos: o das Cidades-Estados livres, levado a seu fim dor Felipe e Alexandre; o do domínio macedônico, de que o último resíduo se extinguiu com a anexação romana do Egito, depois da morte de Cleópatra e, finalmente, o do Império Romano. Desses três períodos, o segundo se caracteriza pela sujeição e pela desordem, enquanto que o terceiro é pela sujeição e pela ordem. O segundo desses períodos é conhecido como a idade helênica. No que diz respeito à filosofia, inclui a fundação das escolas epicuristas e estóica, bem como a do ceticismo como doutrina definitivamente formulada. Depois do terceiro século de nossa era, não há nada realmente novo na filosofia grega até os neoplatônicos, no século III depois de cristo. Contudo, o mundo romano estava sendo preparado para a vitória do Cristianismo. Deve-se considerar a influência da Grécia e do Oriente sobre a civilização romana: primeiro em relação à arte, à literatura e à filosofia helenística sobre a maioria dos romanos cultos; segundo, a difusão, por todo o mundo ocidental das religiões e superstições não helênicas. Os romanos não produziram correntes originais de pensamento, contudo adotaram fortes traços da filosofia helenística. As duas grandes escolas do período helenístico, a estóica e a epicurista, foram contemporâneas em sua fundação e foi uma forte influência no que diz respeito à filosofia existente na Roma Antiga. A filosofia de Epicuro destinava-se principalmente a assegurar tranquilidade, Considerava que o prazer era o bem e aderia, com notável consistência, a todas as consequências dessa opinião. O único discípulo eminente de Epicuro é o poeta Lucrécio (99-55 a.C.), que era contemporâneo de Júlio Cesar. Nos últimos dias da República Romana, estava em vigor o pensamento, e as doutrinas de Epicuro tornaram-se populares entre as pessoas educadas. O imperador Augusto introduziu uma restauração arcaica da virtude antiga e da