Filosofia Moderna
Filosofia Moderna se inicia na Grécia após o término da Idade Média, um profundo processo de transformação cultural muito diferente da antes praticada na Filosofia Medieval. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como a passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus (teocêntrica) e, nessa fase, a outra centrada no homem (Antropocêntrica).
A Filosofia moderna livra-se dessa maneira apegada ao religioso e teológico. A autonomia do pensamento, o uso da razão em oposição aos valores dominados pela fé passa a ser um dos principais acontecimentos da época. Esse processo de transformação também conhecemos com o nome de Renascimento, chamado assim pelo fato de ser um renascer de ideais filosóficos: pensamentos, cultura, artes, política...
Seus principais filósofos da época foram: Francis Bacon, René Descartes, Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel.
Considerado o pai do empirismo moderno, Francis Bacon, filosofo natural, sempre procurou utilizar a sua filosofia para desbancar as tradições filosóficas da Igreja e estabelecer novas regras para o desenvolvimento do intelecto humano. Escreveu o livro Novum Organum (uma obra com intuito de superar o Organum de Aristóteles), o mesmo estabeleceu-se que memória, imaginação e razão são as portas fundamentais para a verdadeira avaliação da realidade que nos cerca.
O primeiro pensador moderno, por vezes chamado de fundador da filosofia moderna, René Descartes, Colocava a razão como base da existência humana e proclamará a redução do existir humano ao pensar, com sua famosa expressão: PENSO, LOGO EXISTO. É considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele.
Filósofo fundador da filosofia crítica, Immanuel Kant,