Filosofia medieval
1. Os conflitos e a conciliação entre fé e saber * A fé cristã era o pressuposto fundamental de toda sabedoria humana; * A fé consistia na crença irrestrita ou na adesão incondicional as verdades reveladas por Deus aos homens. Verdades expressas nas Sagradas Escrituras (Bíblia) e devidamente interpretadas segundo a autoridade da Igreja; * Santo Ambrósio afirmou que toda verdade dita por quem quer que seja, é do Espírito Santo; * Os religiosos desprezavam a filosofia grega porque viam nela uma porta aberta para o pecado, a dúvida, o descaminho e a heresia (doutrina contrária ao estabelecido pela Igreja, em termos de fé); * Surgiram penadores cristãos que defendiam o conhecimento da filosofia grega, na medida em que sentiam a possibilidade de utilizá-la como instrumento a serviço do cristianismo; * Objetivo era convencer os descrentes, tanto quanto possível, pela razão, para depois fazê-los a aceitar a imensidão dos mistérios divinos, somente acessíveis à fé.
2. Patrística * Os primeiros Padres da Igreja se empenharam na elaboração de a fé e a revelação cristã. O conjunto desses textos ficou conhecido como patrística.
3. Santo Agostinho * Aureliano Agostino (354-430) nasceu em Tagaste, província romana e faleceu em Hipona, hoje localizada na Argélia; * Devasso, maniqueísmo, ceticismo e neoplatonismo; * Sofreu uma crise existencial, queria encontrar o sentido para vida; * Doutrinas: a alma deve controlar o corpo; * Ser livre é servir a Deus, pois o prazer de pecar é a escravidão; * A salvação parte de um esforço, mas vem da graça divina, e alguns eleitos; * Baseando-se no profeta bíblico Isaías, afirmava ser necessário crer para compreender, pois a fé ilumina os caminhos da razão; posteriormente,