Filosofia medieval

465 palavras 2 páginas
Como dizia Platão, filósofo grego e crítico da democracia, o homem é escravo das suas paixões e dos seus interesses. A conquista do poder é incapaz de distinguir qualquer diferença social ou religiosa, a não ser em benefício de si mesmo. A obsessão pelo poder, o fanatismo imensurável, o sentimento não correspondido, a incessante busca pela satisfação do ego. Tudo se confunde diante do marasmo definitivo que vive o homem bitolado em um único propósito, que provocado resolve revidar, seja em palavras, seja em ofensas, em anulação de tratados, em separação civil, desencadeando uma ininterrupta e eterna guerra. O homem é lobo do próprio homem como dizia Hobbes, ou seria bobo do próprio chipanzé, que ainda assim andando em pé não consegue admitir seu próprio estado de evolução. Prefere sair por aí a dar patadas em seus semelhantes, que acredita que a fé se assemelha a uma ciência exata, que não há mais de uma resposta. Mesmo sendo ela abstrata, totalmente intocável, representada e caracterizada por uma figura idealizada a partir de opiniões que até hoje, 2.000 anos depois se confundem e causam brigas e discussões. Seria Deus, Jesus, representante da vida, responsável pelo extermínio de milhares de judeus durante uma longa década, ou seria ele responsável pela fogueira que seus filhos colocavam aqueles que filosofavam sobre as origens do universo, sobre fenômenos até então passíveis de uma explicação científica adequada. É direito de todos divergirem, escolherem seu próprio destino. Mesmo assim, não são castigados e humilhados pelas forças das trevas, como muitos falam. Que direito então, têm eles de se vingarem por aquele que compartilhou seu corpo, seu pedaço de pão entre 12 semelhantes que até então mal conhecia.
A ideia do novo, da renovação, em um primeiro momento sempre causa estranheza, desconfiança, desarmonia, principalmente daqueles que se mantêm irradiados pelo conhecimento de uma única “verdade”. Essa renovação trouxe consigo a rejeição e este sentimento de

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