filosofia medieval

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Quanto às cidades, elas já existem na Mesopotâmia no lapso de tempo situado entre 3100 e 2900 a.C.; no Egito, a urbanização dá-se de forma gradual, Concomitante à unificação dos povos do Sul Segundo as pesquisas mais recentes, não há uma relação de causalidade entre as duas evoluções aqui descritas; ainda que existam indícios de contato entre os povos da Mesopotâmia e do Egito, possivelmente em virtude da navegação, hoje encontra-se superada a tese que atribui forte influência mesopotâmica na unificação do reino egípcio.16 As fontes disponíveis indicam, ao contrário, a existência de processos autônomos.17 os mesopotâmicos e egípcios formaram suas civilizações em torno dos rios Tigre, Eufrates e Nilo. Tal circunstância permite, por óbvio, a existência de solo propício à agricultura, bem corno a navegação fluvial, essencial para o transporte de mercadorias e sofisticação do comércio. E todos esses fatores contribuem para um crescimento mais acelerado da população dessas sociedades, bem como um maiordesenvolvimento político e econômico.19 Enquanto no Egito “o faraó simbolizava o triunfo de uma ordem divina inabalável sobre as forças do caos, na Mesopotâmia a monarquia representava a luta de uma ordem humana, com todas as suas ansiedades e fragilidades, parase integrar ao Universo”.22
Essa variação no sistema de crenças terá reflexos na política e na economia desses povos do Oriente próximo. Ainda que alguns períodos de instabilidade interna ou invasão externa possam ter abalado a vida política do reino, é notável a durabilidade da estrutura centralizada do antigo Egito a experiência política na Mesopotâmia era diversa.Todas essas cidades possuíam soberanos e divindades próprios. É nítido, então, o contraste entre unidade do exercício do poder político, no antigo Egito, e a fragmentação desse poder entre as várias cidades da Mesopotâmia.26 No plano da economia, há dois aspectos comuns que são essenciais, até mesmo como elementos distintivos entre a evolução dos

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