Filosofia Medieval
A filosofia de Aristóteles tem grande influencia no mundo, seu pensamento filosófico (metafísica) é de grande valor para a ciência e constitui a base do pensamento filosofico;
Tomás de Aquino foi quem recuperou o pensamento original dele através de traduções feitas diretamente do grego;
Com isso, ele cristianiza o pensamento de Aquino a procura da “luz da razão” necessárias para abordar as questões da fé;
Adotou a filosofia de Aristóteles em todas as áreas que não colidiam com a teologia da Igreja.
Em função disso, ocorre o que podemos perceber como uma valorização do conhecimento teórico em detrimento das atividades práticas – como na Grécia de Aristoteles;
Assim, a ciência continua voltada para a discussão racional e desligada da técnica e da pesquisa empírica.
Pode-se dizer que a ciência medieval não é experimental, tampouco se utiliza da matemática permanecendo qualitativa, como na Antiguidade.
Algumas questões matemáticas começavam a ser desenvolvidas;
O papel de Santo Tomás de Aquino
Platão e Agostinho forneciam conhecimentos que tornavam possível a compreensão dos problemas da alma, porém, não explicavam, por exemplo, o que é uma flor ou o nó nas tripas que os médicos exploravam na barriga de um doente.
Assim, essas questões eram excluídas ou respondidas de acordo com ideias cristãs. Tentar entende-las excluindo-as da perspectiva divina fazia com que as coisas não fossem bem vistas
As ideias de Aristóteles são, então, utilizadas para unificar esses membros esparsos da cultura;
Ele falava de Deus, mas classificava os animais e as pedras, e se ocupava com o movimento dos astros. Sabia lógica, preocupava-se com psicologia, falava de física, classificava os sistemas políticos.
Mas, sobretudo, oferecia as chaves (e Tomás nisso saberá tirar dele o máximo) para unir a relação entre a essência das coisas (para que servem) e a matéria de que são feitas.
Tomas era chamado de