Filosofia medieval
Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico.
Características e principais questões debatidas e analisadas pelos filósofos medievais:
- Relação entre razão e fé;
- Existência e natureza de Deus;
- Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
- Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
Principais estágios da Filosofia Medieval
Transição para o Mundo Cristão (século V e VI)
Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar subordinada a razão.
Porém, um importante filósofo cristão não seguiu este caminho. Santo Agostinho de Hipona (354 – 430) buscou a razão para justificar as crenças. Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é dotado da consciência moral e do livre arbítrio.
Escolástica (século IX ao XIV)
Foi um movimento que pretendia usar os conhecimentos greco-romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo. As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem grande importância nesta fase.
Os teólogos e filósofos cristão começam a se preocupar em provar a existência da alma humana e de Deus.
Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel de conduzir os seres humanos à salvação.
No século XII, os conhecimentos passam a ser debatidos, armazenados e transmitidos de forma mais eficiente com o surgimento de várias universidades na Europa.
Principais representantes: Anselmo de Cantuária, Albertus Magnus, São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.
Principais obras filosóficas da Idade Média
- Cidade de Deus (Santo Agostinho)
- Confissões (Santo Agostinho)
- Suma TeológicEnsino Médio
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