Filosofia etapa 3 atps
Irá mui poucas vezes à janela,
Mas as mais que puder irá à panela;
Ponha-se na almofada até o jantar,
E tanto há de coser como há de assar.
[Gregório de Matos]
A mulher por muitos anos teve uma educação diferenciada da educação dada ao homem. Era educada para servir. A Igreja deu inicio à educação, no Brasil Colônia, mas a instrução não incluía as mulheres. À mulher não era permitido estudar e aprender a ler, nas escolas somente eram ensinadas técnicas manuais e domésticas.
As mulheres ganharam destaque nas atividades culturais e sócio-beneficentes na elite brasileira. De educadoras e mães passaram, também, a serem transmissoras de cultura, a figurarem como empreendedoras de movimentos de conquistas femininas.
Faz-se necessário reconhecer que a entrada das mulheres nas Escolas Normais trouxe forte possibilidade de acesso à instrução pública, favorecendo a abertura de um espaço profissional.
As Escolas Normais abrem novas possibilidades às mulheres solteiras, tornando-se uma forma de trabalhar. Além disso, o magistério, visto como um prolongamento das funções maternas era aceitável como profissão de mulher.
Algumas vozes afirmaram que as mulheres tinham, por natureza, uma inclinação para o trato com crianças por serem as primeiras e naturais educadoras, nada mais certo do que lhes confiar a educação dos pequenos. O magistério representaria uma extensão dessa maternidade, e para tanto seria representado como a uma atividade de amor, de entrega e doação, características tipicamente femininas.
A reflexão da polêmica função de mãe e professora atribuída à mulher influenciaram o papel da mulher na Educação Brasileira. Essa reflexão é de fundamental importância para conscientização de que a função da mulher na educação não pode ser reduzida aos cuidados maternais.
Rousseau salienta que a infância é uma fase de grande importância na vida do ser humano, pois é nela que se dá o aprendizado de como ser no futuro um grande homem.