Filosofia de descartes
Ideias inatas – que nascem conosco, ideias gerais, atribuídas por Deus.
Ideias simples intelectual – dúvida, conhecimento e ignorância.
Ideias de simples material – extensão, figura e movimento.
Ideias simples comuns ou mistas – existência, unidade e duração.
Ideias de Deus – que é fundamento da verdade das outras e são também verdade todas as ideias lógicas e ideias matemáticas.
Ideias factícias e adventícias – são ideias falsas
Ideias adventícias – conhecimento sensível (advém da percepção).
Dúvida céptica ou Ideias factícias – provêm da imaginação (imaginação que radical reproduz imagens animadas – desprezível, mas se produzir imagens geométricas – aceitáveis).
Dúvida: instrumento utilizado para examinar a verdade.
1.º – Radicalidade da Dúvida – devemos duvidar de tudo aquilo que se apresenta ao nosso espírito como apenas provável ou verosímil, para assim verificarmos o que é manifestamente falso.
2.º – Dúvida Metódica – separa o conhecimento sensível do conhecimento racional; põe em causa os princípios base do conhecimento comum ao afirmar que os sentidos são enganadores e que por isso devemos duvidar de tudo o que esteja sob a sua alçada (dúvida céptica mantém-se quanto à percepção que temos das coisas). A dúvida é arrastada às matemáticas – apesar de vir a reconhecer que se existisse erro matemático jamais seria um engano, dado que este saber é uma ciência – e ao mundo, visto que se podemos ser enganados por vezes, podemos ser enganados sempre.
3.º – Dúvida Hiperbólica – leva a dúvida ao extremo; existência de um Deus enganador que fizesse com o ser humano se estivesse constantemente a enganar, este seria um acto malicioso e Descarte quando trata de Deus, define-o como um ser claramente perfeito, logo, nunca poderia ser malicioso pois a perfeição não insere o engano na sua caracterização.
Deste modo, a