Filosofia da religião Iluministas e Imannuel Kant
Emanuel Kant
A Alemanha até o sec XVIII, não consegue criar uma visão filosófica própria devido aos fatores políticos, econômicos e sociais, fazendo com que enfraquecesse o ponto de vista político e desorganizando o ponto de vista econômico, contudo, a partir da segunda metade do século XVIII, através de Frederico II, começa para Alemanha, no campo político, o renascimento cultural, que atinge áreas como a literatura, a música e principalmente no campo do conhecimento filosófico. E Kant estava entre esses nomes, o qual foi o primeiro a dar expressão filosófica à visão de mundo do povo alemão, uma visão de mundo caracterizada por uma profunda consciência de dever pelo culto à lei e à disciplina pelo amor à natureza e a tudo o que é belo, instintivo e irracional, pela exaltação da força e do poder, por uma religiosidade de preferência tenebrosa, às vezes dominada pela obsessão do mistério e angustiada pela ideia da influência de poderes preternaturais sobre os destinos do homem.
Emanuel Kant nasceu na Prússia oriental, no dia 22 de abril de 1724, de família humilde, pertencentes à seita protestante dos pietistas, da qual recebeu profunda educação religiosa.
Kant cursou a universidade de sua cidade natal, dedicando-se à filosofia e às ciências naturais. Em 1755, conseguia a livre-docência, começa a se concentrar nos problemas filosóficos, sem nunca se apartar da ciência e da matemática.
Kant publica obras importantes como dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível. Mas tarde publica “Critica da razão pura” (1781), “Prolegômenos a toda metafísica futura” (1783), “Fundamentos da metafísica dos costumes” (1785), “Critica à razão prática” (1788), “Critica do Juízo” (1791), “A religião do limite da pura razão” (1793). Esta ultima publicação foi muito polemizada tento em ambientes religiosos quanto leigos, em 1794 Kant recebeu uma carta do rei da Prússia, com a proibição de continuar a ensinar as ideias