Filosofia da ciência
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
RESUMO METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO:
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Jeniffer Moura
Campinas
Junho 2012
Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e a suas regras
Rubem Alves inicia seu livro com perguntas a cerca do que nos vem a mente quando pensamos em ciência e cientistas a fazer esse exercício percebemos o quanto o cientista e a ciência são considerados mitos para nós e alerta desse perigo.
Ele cita a necessidade de se desmistificar o cientista, considerado superior, por si, pela classe e pela grande maioria das pessoas comuns, dado ao seu trabalho em busca da verdade, do conhecimento e do desenvolvimento da ciência
Neste primeiro capítulo Rubem não define o que é o que é Senso Comum ele apenas faz uma inferência a partir da definição de ciência.
Ao retratar ciência e senso comum Rubem o faz da seguinte maneira:
A ciência sendo uma "especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos", o senso comum seria "as receitas para o dia-a-dia, bem como os ideais e esperanças que constituem a capa do livro de receitas", ou, na qualificação dos cientistas, "pessoas que não passaram por um treinamento científico".
Mas esta especialização pode ser perigosa, assim como um pianista que precisa ter conhecimento de um conjunto de notas musicais para que a música seja produzida, a partir de o momento que o pianista se especializa somente em uma nota musical, ele não será capaz de produzir música alguma, e este é o perigo inerente a acreditamos nesta superioridade da ciência.
Este risco de que a especialização, neste caso entendida a ciência, se transforme em uma "perigosa fraqueza", afinal, se mal aplicada, pode contribuir para uma atrofia do pensamento dos não-cientistas, além de limitar a visão do todo pelo aprofundamento do particular. Em