Filosofia da Ciência
Paulo: Loyola, 2000.
Em Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e suas regras, Rubem Alves chama atenção para a necessidade de desmitificar o cientista, considerado superior ao restante das pessoas comuns, devido ao seu trabalho resumir-se numa busca do conhecimento e desenvolvimento da ciência. A obra é dividida em onze capítulos que conduzem o leitor ao mundo da ciência, ao longo dos temas tratados, são dados exemplos, questionamentos e jogos para um melhor entendimento do leitor, tornandose então um livro dinâmico.
O livro possui 223 páginas, é dividido em 11 capítulos com em média 20 páginas cada e ainda possui Bibliografia e sobre o Autor.
Em O Senso Comum e a Ciência- I e II (dois primeiros capítulos), o autor tenta despertar a curiosidade do leitor com perguntas e exemplos, para que este possa compreender melhor as diferenças básicas entre senso comum e ciência, mesmo que o autor não faça uma definição específica de senso comum, o último é apenas uma conseqüência a partir da definição a ciência, o senso comum poderia ser comparado às receitas do dia-a-dia.
No terceiro capítulo Em Busca da Ordem, está presente o ponto central entre ciência e senso comum, representado pela busca da ordem, exigência do homem, seja ele cientista ou pessoa comum. Para a ciência, o estabelecimento da ordem se dá por meio de métodos, para isolar a experiência (objeto/problema analisado) das influências externas. O autor neste capítulo defende a idéia de que a ciência tem a necessidade de solucionar um determinado problema. Para isto deve-se usar um modelo idealizado que depois de construído, deve ser pesquisado e experimentado.
Assim entendendo que a teoria é algo sujeito a testes, comprovações e/ou negações.
Modelos e Receitas (quarto capítulo), discute o estabelecimento da ordem, afirmando que “o homem foi capaz de manipular as estrelas, os planetas e os satélites”, o autor