Filosofia Conteporânea no Sec. XX
A Filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere a validade do conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas, isto é, afirmações universais ou leis gerais. As certezas decorrentes do pensamento clássico foram derrubadas, embora permaneçam como problemas sociais, econômicos e científicos, juntamente com formas novas de conflito e reivindicações concernentes à organização geopolítica e epistêmica do sistema-mundo contemporâneo. O que é a lógica e o que é a ética? São novas perguntas que existem a partir da filosofia do século XX. Que foi caracterizado como período das incertezas, por conta de poucas dessas convicções permaneceram intactas. Estas filosofias contestam princípios da ciência moderna (aproximadamente do séc. XVI ao séc. XX).
Novos estudos na filosofia da ciência, Filosofia da matemática, Epistemologia acrescentaram aparentemente tendências antagônicas na contabilidade da consciência e seus objetos, como expresso nas profundas diferenças entre filosofia analítica e continental, as quais tiveram lugar em fundações, no início do século. Os avanços na relatividade, na quântica, na física nuclear e, nas ciências generativas, como a ciência cognitiva, cibernética, genética e generativa linguística, e na rica produção literária, artística, como no Cinema e na Música, foi uma forma enriquecedora de propagar pensamentos filosóficos.
As impressões dos grandes intelectuais que viveram no século XX são dispares e, por vezes, antagônicas, por conta de ser uma época com vários conflitos. Alguns o veem como uma época inédita pela vastidão dos dramas humanos, massacres e guerras. Uma estimativa das grandes violências do século XX menciona 187 milhões de mortes provocadas por decisão humana, o equivalente a mais de 10% da população mundial em 1900 (cf. HOBSBAWM, Era dos extremos, p. 21). Outros pensadores reconhecem que, apesar das violências, o século XX foi