filosofia contemporanea
Gaiola de Faraday
Michael Faraday (1791-1867), originário de uma família humilde, estudou sozinho e com grande dificuldade, mas se tornou, um físico e químico britânico do século XIX, sendo considerado um dos cientistas mais influentes de todos os tempos, a eletricidade deve uma grande parte de seu desenvolvimento. Em 1836, Faraday disse que uma superfície condutora eletrificada possui um campo elétrico nulo no seu interior. Isso acontece porque as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais externa da superfície condutora, deixando de haver manifestação de fenômenos elétricos no seu interior. Um condutor, quando carregado, tende a espalhar suas cargas uniformemente por toda a sua superfície. Se esse condutor for uma esfera oca, por exemplo, as cargas serão distribuídas pela superfície externa. Visto que as cargas se repelem, tenderão a se afastar o mais possível umas das outras, concentrando-se na periferia. Os efeitos de, campos elétricos criados no interior do condutor acabam se anulando, obtendo assim um campo elétrico nulo.
Para provar esse feito, Faraday construiu uma gaiola de metal carregada por um gerador eletrostático de alta voltagem e colocou um eletroscópio no seu interior para provar que os efeitos do campo elétrico gerado pela gaiola eram nulos. O próprio Faraday entrou na gaiola para provar que seu interior era seguro.
A Gaiola de Faraday é composta por uma tela metálica no formato cilíndrico e a base isolada através de um apoio de acrílico. Presa a tela (tanto na parte exterior quanto interior) por um fio de nylon encontram-se algumas pequenas bolinhas de isopor.
Quando conectamos a Gaiola de Faraday, à Máquina de Winshurt (que fornece uma ddp de aproximadamente 30.000 volts) a gaiola fica então eletrizada e as bolinhas presas do lado de fora são repelidas, enquanto que as bolinhas presas à parte interna permanecem em repouso. Mostrando assim